a palavra é itinerante...
não tem casa e mora em todo lugar
abriga-se onde menos lhe convém
e quando convém, a palavra cala.
cala no silêncio do grito
se transforma em pura vibração
mas não fala
e se esvai
mas quando é o silencio que quero
a palavra insiste em aparecer
feito cigana me rouba o domínio
e me escravizo a ela.
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